"Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes,
a arte de viver"/ B. Brecht
Foi convidada para a abertura da exposição de fotos do artista, cuja sensibilidade extraiu, de escadas e pisos, de parapeitos de ferro e de luminárias de cristal, o refinamento e a nostalgia de um edifício que abriga uma Secretaria de Estado da Cultura.
Fotos em preto e branco evocam a melancolia de um tempo que se foi, mas que está impregnado n'alma das pessoas. Revelam que a arte transcende o tempo, o mau gosto e à ignorância. Nos deixam menos toscos, menos rudes, mais bonitos. A Arte é assim, nos redime de nós mesmos, viabiliza a esperança.
Chegaram na hora do burburinho em que todo mundo já estava lá.
Reencontros de alegria alvoroçada, resumos dos rumos que tomaram, lembranças divertidas, enfim, um contentamento!
A amiga, ao apresentá-la, dizia algo assim, "este é o fulano, somos amigos desde o anos 80", ou 90" e rememoravam histórias divertidas que viveram. Ela fatia a própria vida em décadas, e delas retém só as significâncias. Faz uma triagem e fica com o que importa. Armazena só as relevâncias que o tempo confere, descarta o que não interessa.
A galerista, bonita e interessante, recebia os convidados junto com o artista e os dois brilhavam sob a mesma luz.
Serviço impecável, bebida farta e comidinhas deliciosas, o evento corria solto.
Nessas alturas, a convidada que se sentira um peixe fora d'água, já nadava de braçada.
Terminaram a noite convidando o pessoal para a "Festa do Broche", inspiradas no artista que, elegante, portava um instigante broche na lapela.
A única exigência é que todos usem broches.
quem era o artista? Fiquei curiosa! muito legal
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirFoi removido porque estava repetido.
ExcluirUm prazer de leitura.
ResponderExcluirÉ a arte. Da escrita, da palavra, da imagem, do olhar, da festa, do encontro. Arte que nos consola e conforta.
Sim. Sem elas, as Artes, seríamos, todos, mais miseráveis.
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