Vim do Abranches, onde morei em um sobrado onde eu tinha uma roseira, duas strelytizias e um antúrio. Compunha belos arranjos com as flores e na falta delas, as folhas faziam bonito também.
Bairro que concentra um número expressivo de poloneses e descendentes, a vida social gira em torno da Paróquia e do Colégio. Fica no Abranches um dos bares/restaurantes mais antigos de Curitiba onde a cerveja e as comidas de boteco não decepcionam nunca. Uma maravilha!
Lugar onde o curitibano é mais contido, me emocionei quando, ao dizer que estava indo embora, todas as pessoas com quem estabeleci relações de camaradagem e apreço, curiosamente me disseram a mesma coisa "Que Pena!"
Foi lá que deixei definitivamente de fumar, quando finalmente compreendi que precisava tocar a vida de um jeito meu, e que para conseguir faze-lo era necessário não só coragem, mas indispensável preservar a saúde.
Sem contar no churrasco de domingo, servido em mesas compridas, montadas sob as árvores onde as folhas criam desenhos de luz e sombra nas toalhas coloridas nos dias quentes de verão.
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